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Reflexões de um Congresso: aprendizados que vão além da dor

  • Foto do escritor: Luciana Fernando Davi
    Luciana Fernando Davi
  • 17 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de mai.

Palavras e figuras explicando diferentes percepções de dor
Dor no contexto socioeconômico

Foram quatro dias intensos de Congresso dedicados ao estudo da dor — e, como é comum em eventos assim, voltei com a mente cheia de ideias, referências, perguntas e muitos insights. A quantidade de conteúdo, de trocas e descobertas foi enorme. Mas este Congresso, em especial, foi além da atualização profissional. Ele reverberou em mim de forma profunda — como fisioterapeuta, como ser humano e como alguém que acredita em um mundo com menos dores.


*O Congresso citado nesta matéria - Congresso Brasileiro de Dor (CBDOR), foi realizado através da SBED - Sociedade Brasileira de Estudo da Dor, a qual faço parte como membro da Sociedade. Veja aqui o Site da SBED saiba mais sobre as informações disponíveis sobre Dor.


Do primeiro Congresso à escuta madura


É impossível não lembrar do meu primeiro Congresso, ainda na graduação. Eu estava mergulhada em um universo de termos técnicos, debates avançados e profissionais experientes — tudo muito novo, quase assustador. Me sentia deslocada, insegura, e pensava:“O que estou fazendo aqui, no meio de tanta gente inteligente, falando coisas que não entendo?”

Hoje, anos depois, volto ao mesmo ambiente com um novo olhar. Compreendo as discussões, aplico os conceitos na prática clínica, questiono com mais profundidade. E, principalmente, sigo com a mesma sede de aprender.

Essa evolução é o que mais me emociona. Não apenas pelo conhecimento adquirido, mas por perceber que o crescimento é possível. E mais: é contínuo.



Quando o conhecimento encontra o propósito


Eventos como esse reforçam um ponto essencial da minha caminhada: o conhecimento técnico é necessário, mas é o propósito que dá sentido à profissão. Cada palestra, cada fala, cada evidência científica apresentada me lembrava por que escolhi a fisioterapia. E por que sigo acreditando que, mesmo em meio a tantos desafios, é possível cuidar de quem sente dor com mais ciência, sensibilidade e respeito.

Também foi inspirador ver de perto profissionais que sempre admirei. Ouvi-los, conversar com alguns e perceber a humanidade por trás da competência foi especial. Além disso, conhecer novas vozes — jovens, dedicadas, comprometidas — renovou minha esperança no futuro da nossa área.



O valor das conexões humanas


Talvez o mais bonito de tudo tenha sido perceber, mais uma vez, que o que torna um Congresso inesquecível são as pessoas.

Pessoas que compartilham, que escutam, que se entregam ao debate com ética e paixão. Pessoas que acordam todos os dias para cuidar da dor dos outros — no corpo, na mente, na vida. Pessoas que acreditam na ciência, mas também no vínculo, na escuta, no toque.

Como num sistema complexo — assim como o próprio fenômeno da dor — é a interação entre os elementos que cria algo transformador. Por isso, minha gratidão vai para cada um e cada uma que, com sua presença (física ou não), fez parte dessa experiência.



E a jornada continua...

Volto com mais perguntas do que respostas — e isso é ótimo. Porque evoluir também é aprender a acolher a dúvida, a aceitar a complexidade e a seguir com humildade.

Sigo firme na missão que me move todos os dias: estudar, evoluir e, através da fisioterapia, contribuir para um mundo com menos dores.


E-book

Se você também acredita nisso, fico feliz que estamos no mesmo caminho e para contribuir um pouquinho nesse infinito universo de informação, deixo aqui no link a seguir, um e-Book em PDF chamado "Quebrando o ciclo da dor". Ele pode auxiliar quem está passando por um processo de dor crônica. Você pode compartilhar com alguém também, é só clicar para obter o acesso!


Assim como acontece num sistema complexo, não quero agradecer só aos profissionais, organização, materiais e palestras apresentadas, mas sim, às PESSOAS em todos os seus diferentes contextos pessoais, que fizeram isso possível!



Por fim...

Deixo aqui uma frase que me tocou bastante sobre uma crença bem comum de que muitas pessoas acham a própria coluna frágil e é perigoso movimentá-la. A pergunta que eu faria para essas pessoas é:

Se sua coluna não pode se mover, por que ela foi feita com 33 vértebras empilhadas e não por um osso único e robusto como um fêmur?
Todas as vértebras da coluna
Coluna
Osso humano fêmur
Fêmur - robusto e único






Qual desses você acha que se move mais? (Ou deveria?)








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